domingo, 14 de outubro de 2012

I tried so hard

But no one does it like you.




No abstrato aleatório (pausa para o incerto) dos olhos dele;
Na anti-fleuma das futuras antigas impressões...
Sem os exageros das metáforas incoerentes:
Ele era um vendedor de moedas raras em manhãs salgadas.

Cruzes, Bentinho...

Que amor mais marginal esse o teu por mim.

O problema são as intermitências

...
Discursei, entre casta e epicena, ao meu camarada de veias latejadas e pensar apimentado. Não satisfeita, e como a sentir o alargar do terreno para a dimanada trôpega de minhas idéias, continuei... "Nesse nosso meio áspero, para não dizer humano, é necessário atingir certo estado de fleuma, uma sensata heroína nirvânica do eu... Relevar." Ele, pouco mais sossegado, mas exaltado com a exclamação, naquele ponto intermediário entre a febre e o raciocínio, interrogou-me, inquisidor: "Ah, e se... Por um acaso, você não chegar nesse nirvana da psiquê?" "Bom, para esse caso ainda temos a cachaça." "E o sexo, minha querida, e o sexo. " "E o sexo." "Ao sexo." "Salut." "Salut!"  

(Ao meu dileto, versado amante e cúmplice no crime que é a vida.)

Concepção única,

Máxima, de existir, da existência: 

(des)completar-se. 
Eu-lírio; eu-lírico. 
Descortinar subjetividades.  
Séria demais? 
A racionalização é a forma mais perigosa de quimera. 
Vocês esperavam o quê? Mão entre pernas? 
Não gosto de ritualizar.  
Não há fato nesse mundo que seu corpo não tenha descoberto antes de sua mente.  
Quer saber outra coisa?
O podre está sempre bem feito. Sempre.  
Um exercício ontológico?  
Aceitar isso.  
Aceite também que em minha toca, todo e qualquer ato de prostituição é filosófica. 
Prostituir-se intelectualmente é o ponto-médio de toda filosofia.